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1 de setembro de 2013

Felicidade pega um ônibus.

Seja pelo abraço de alguém que amamos muito, seja por um 9,5 em matemática ou por uma roupa nova. A felicidade tem muitas maneiras de se manifestar, mas elas sempre têm os seus porquês né. Quando estou feliz eu penso em quanto ela poderia ser eterna, que sensação boa é a que se tem e imagino que nunca mais vou ficar triste, mas pensamento é ilusório. Logo ela foi embora, pegou o primeiro ônibus e eu nem lembro que cheiro e sensação se passa. Mas às vezes, quando acordo, tenho uma sensação de paz tão grande uma felicidade tão sem nexo que eu já sei que estou feliz por nada e me sinto feliz por isso.

Ser feliz sem motivo, eu já ouvi falar que, é a mais autentica forma de felicidade e com razão. Não tem porquês, não tem motivos você simplesmente está e não precisa de explicações. A como eu queria que durasse pra sempre, seria simplesmente perfeito e tudo seria simples. Mas nada é simples não é mesmo. Já pensou se alguém nunca tivesse caído uma única vez e acontecesse de repente de um buraco aparecer na frente? Ela não saberia o que fazer, ia se cair bem fundo, nunca tinha caído pra saber como é que era.

Tudo está equilibrado em uma balança, vamos ter momentos de felicidade tão intensa que de quebra esquecemos tudo de ruim que estava a nossa volta. Ela vem, tão forte quando a dor que a precedia. Só temos que ter calma e parar com a mania de que o mundo vai acabar. Não é assim. Ela é feita pra mostrar que a dor não é simplesmente dor, mais uma lição que temos que aprender, que quando ela passar vamos enxergar direito finalmente.

Que a felicidade vire rotina, até um tempo atrás eu gostava dessa frase, hoje, acho ela errada. Tá, ser feliz é magnifico, mas quem diz que não vamos enjoar dela como enjoamos até da comida que costumava ser nossa predileta e que passamos a comer todo dia só por quê gostamos. Prefiro ter ela intensa e revigorante como minha ultima salvação do que ter ela todo dia e arriscar de eu enjoar. E ai, o que vai ser felicidade então?


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